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O evento
A segunda edição da ESINPA será realizada de forma totalmente virtual.
A Escola de Inverno de Paleontologia (ESINPA) é uma iniciativa conjunta entre Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP), que conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Paleontologia.
A ESINPA visa debater temas situados na fronteira do conhecimento em paleontologia, necessários para o desenvolvimento da área no país. Devido à especificidade de temas, muitos desses não são abordados em profundidade nos cursos que têm a paleontologia como disciplina em suas matrizes curriculares. Inclusive, o profissional em paleontologia frequentemente não tem contato direto com algumas dessas temáticas mesmo durante a pós-graduação.
Desta forma, assim como a primeira edição do evento em 2021, a II ESINPA tem por objetivo preencher algumas dessas lacunas, abrindo a possibilidade para que alunos de graduação, com encaminhamento científico na área de paleontologia, além de pós-graduandos iniciantes, possam discutir com jovens profissionais altamente gabaritados as tendências e habilidades atualmente requeridas na formação de um paleontólogo.
Esse ano, a ESINPA trará como grandes temas:
1) Análises de Paleobiogeografia nos tempos das ciências de dados – drs. Lucas del Mouro (Harvard University), Silvio Onary (Universidade de São Paulo, Brasil) e Victor Tagliacollo (Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)
2) Fossildiagênese e reconstruções paleoambientais a partir da integração entre dados paleométricos e geoquímicos – drs. Gabriel Ladeira Osés (Universidade de São Paulo, Brasil) e Sérgio Caetano Filho (Universidade Estadual Paulista, Brasil)
3) Métodos Bayesianos aplicados em estudos filogenéticos envolvendo fósseis– drs. Brunno Bueno Rosa (Universidade de São Paulo, Brasil) e Daniel Casali (Universidade de São Paulo, Brasil)
Grupos compostos por dez alunos ficarão em esquema de rodízio com cada dupla de ministrantes, de forma que ao final da primeira semana do curso, todos tenham tido contato com todos os temas. Almeja-se que na segunda semana cada grupo desenvolva um pequeno projeto dentro de uma das temáticas trabalhadas.
Pré-inscrições abertas de 18 a 20 de julho de 2022.
As inscrições são limitadas e serão efetivadas por ordem de demanda até o número de 30 inscritos que contemplem a documentação necessária.
Sejam bem-vindos e preparem-se para uma nova visão da paleontologia!
Edição 2022
Ministrantes
Brunno Bueno RosaBacharel em Ciências Biológicas pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2008-2011), mestre (2013-2014) e doutor (2015-2018) em Ciências Biológicas (área Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná com período sanduíche pelo American Museum of Natural History (2017).
Atualmente é pesquisador de pós-doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Universidade de São Paulo. Tem experiência e atua nas áreas de Entomologia, Zoologia e Paleontologia, com ênfase em taxonomia e sistemática filogenética dos grupos fósseis e recentes, aplicando estudos morfológicos e moleculares. Suas linhas de pesquisa concentram-se no estudo da sistemática e evolução dos Apoidea (Insecta, Hymenoptera), e em novos métodos de inferência filogenética e macroevolutiva, como estimativa de tempos de divergência entre linhagens e particionamento de dados filogenéticos em abordagens bayesianas.
Daniel CasaliLicenciado em Ciências Biológicas, mestre e doutor em Zoologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é residente pós-doutoral na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP).
Tem como linha de pesquisa o estudo da sistemática e macroevolução de mamíferos atuais e extintos, especialmente xenartros (tatus, preguiças e tamanduás). Em seus trabalhos mais recentes, tem também se dedicado a explorar e avaliar a performance de métodos de inferência filogenética e datação bayesianos aplicados à morfologia. Tem também interesse nos métodos filogenéticos comparativos e nas análises biogeográficas.
Gabriel OsésGeólogo formado pela USP, mestre em Geociências pelo Instituto de Geociências da USP e doutor em Ecologia com ênfase em paleontologia pela UFSCar. Especialista em metazoários ediacaranos, biomineralização, fossildiagênese e paleometria.
Atua como pós-doutorando pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no Instituto de Física da USP, desenvolvendo pesquisa sobre processos fossildiagenéticos, geoquímica, biomineralização e desenvolvimento de técnicas para estudo de fósseis. O foco é refinar e propor novos modelos de preservação, distinguir processos de alteração de aspectos originais em relação à composição e à morfologia dos primeiros metazoários biomineralizadores, reconstruir seus paleoambientes e desenvolver instrumentação para aplicar nesses estudos.
Lucas Del MouroPossui doutorado em Geologia (UFRJ, 2017), mestrado em Geologia (UFRJ, 2013) e graduação em Ciências Biológicas (UNIOESTE, 2010). Atualmente é pesquisador visitante do Ortega-Hernández Lab da Universidade de Harvard e residente pós-doutoral do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP).
Participa do consórcio internacional Sedimentary Geochemistry and Paleoenvironments Project da Universidade de Stanford e dos grupos de pesquisa: ESPEPETRO (Estratigrafia, Petrografia e Petrofísica), ANBA (Análise de Bacias Sedimentares e Reservatórios) e Grupo do Laboratório de Geologia de Reservatório – Universidade Federal de Santa Catarina. Tem como ênfase científica paleoecologia, geoquímica, paleoinvertebrados, micropaleontologia e data science.
Sérgio Caetano FilhoGeólogo formado pela USP, mestre em Geociências pela UNESP e doutor em Ciências com ênfase em análise de bacias sedimentares e geoquímica pelo Instituto de Geociências da USP. Especialista em Geoquímica aplicada aos sistemas sedimentares.
Atua como pesquisador associado no Centro de Geociências Aplicadas ao Petróleo – UNESPetro, desde novembro de 2021. Nos últimos anos também atuou na área de consultoria ambiental, com o monitoramento e manejo de áreas impactadas por rejeitos de minério de ferro após rompimento de barragens. Atualmente desenvolve pesquisa com Geoquímica em reservatórios de petróleo afetados por magmatismo. O foco é desenvolver técnicas analíticas e propor elementos químicos como traçadores da influência de processos magmáticos sobre as rochas reservatório, para suporte à produção de hidrocarbonetos.
Victor TagliacolloBacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista, mestre em Zoologia pela mesma instituição e doutor em Biologia Ambiental e Evolutiva pela University of Louisiana at Lafayette. Possui experiência de pós-doutorado na Australian National University, Universidade Federal do Tocantins e Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Atualmente é docente do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em Minas Gerais, onde atua como curador da coleção de Ictiologia do Museu de Biodiversidade do Cerrado (MBC) e coordenador do Laboratório de Ictiologia Neotropical (LIN).
Sua linha de pesquisa envolve estudos sobre Biodiversidade, Sistemática Filogenética e Biogeografia Histórica de peixes neotropicais onde o foco dos trabalhos é investigar a origem, padrões macroevolutivos e a evolução espaço-temporal das linhagens de peixes neotropicais, viventes e extintos, combinando dados moleculares, paleontológicos e estatística probabilística.
PALESTRA ESPECIAL
RESTRITA AOS PARTICIPANTES
Bases psicológicas do pensamento científico:
ideias para seu desenvolvimento
Ronaldo Pilati (PST – UnB)
de 18 a 20 de julho de 2022 - Limitado a 30 participantes
Pré-inscrições
Documentos solicitados: histórico escolar (graduação e/ou pós-graduação) e carta do orientador confirmando projeto de pesquisa
Organização do Evento
Equipe Organizadora
Renato Pirani Ghilardi
Professor livre-docente da Unesp com graduação em biologia e filosofia. Chefe desde 2004 do Laboratório de Paleontología de Macroinvertebrados (LAPALMA). Atua na área de paleobiologia de macroinvertebrados, com ênfase no Paleozoico, e actuopaleontologia/paleobiologia da conservação. Atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de PaleontologiaMírian Forancelli Pacheco
Bacharel em Ciências Biológicas pela UFMS. Mestre em Arqueologia, Doutora em Geociências e Pós-Doutora em Física Nuclear pela USP. Professora da UFSCAR Sococaba desde 2013 e chefe do laboratório de estudos paleobiológicos na mesma instituição. Atua nas áreas de fossildiagênese, tafonomia experimental, paleometria e astrobiologia.Max Cardoso Langer
Bacharel em Ecologia pela UNESP, mestre em Geociências pela UFRGS, PhD pela University of Bristol e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo, onde é professor desde 2001. Sua linha de pesquisa se concentra no estudo (filogenia e correlações estratigráficas) de répteis mesozoicos (especialmente do Triássico), incluindo dinossauros, rincossauros, pseudosúquios e quelônios.subtítulo da Seção
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